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quarta-feira, 18 de maio de 2022

A ASSOMBRAÇÃO DA FAZENDA

   


  Quando eu tinha cerca de seis para sete anos de idade, minha mãe levou a gente para passear na casa do meu avô, lá em Açaraí, Minas gerais.

     Nossa viagem foi de jipe.   Lá pela madrugada, eu deitado no colo de minha mãe, acordei e pude observar o lindo céu estrelado. Eu nunca tinha visto um céu tão bonito em uma viagem.

     Chegamos na casa do meu avô logo quando o dia amanhecia; meu tio Jairo estava tirando leite das vacas, e me chamou para ver.

     Vendo ele eu observar ele a tirar o leite, me ofereceu uma caneca de leite, e eu disse que ainda não tinha não tinha ido na cozinha para tomar café com leite. E ele disse que era para eu tomar o leite tirado diretamente do peito da vaca. Então, ele tomou uma caneca esmaltada, apertou as tetas da vaca, e encheu a caneca de leite. 

    Ao ver a caneca cheia daquele leite espumoso, minha boca encheu dágua, de tanta vontade de tomar ele. Quando ele me deu o leite, eu só fiz: glut, glut, glut, glut,  e tomei toda caneca daquele tão gostoso leite.

    À noite, meu tio levou a gente na fazenda de uma vizinha por nome Benvinda, para passear e balançar. 

    Lá tinha uns balanços feitos com corrente grandes, e bons para a gente balançar. 

    Lá pelas oito e meia da noite,  vem vindo nossos avós, a passos Largos, dizendo que era para irmos para casa rapidamente, porque tinha assombração no caminho.  Fiquei com um enorme medo temendo que a gente pudesse morrer ou ser machucado por esse bicho que eu nem conheço. 

As pessoas grandes foram na frente, e nós atrás deles, bem escondidinhos, de tanto medo. No caminho, a assombração começou a atacar. Jogava torrões que caiam perto da gente e se espalhavam pelo chão, porém a gente procurava os pedaços espalhados, e não havia sequer um para confirmar a história. De repente, outro Torrão foi jogado pelas nossas costas, e eu cheguei a sentir os pedacinhos bater nas minhas pernas. Foi quando gritei alto:

-  Socorro! Socorro!   Fui acertado por um torrão! Ao olhar em minhas pernas, vi que nada tinha acontecido, e não havia sequer um pedaço de pedra ou Torrão pelo chão. 

    Chegamos apressados em casa, fechamos a porta, e fomos logo deitar. Meus avós e minha mãe ficaram sentados na cozinha. Minha mãe ficou sentada em uma caixa de mantimentos encostada na parede, e meu vô sentado em uma cadeira logo em sua frente. 

Do lado de fora a gente só ouvia cavalos correndo, cachorros latindo, sem que não haviam  cavalos nem cachorros.  O medo era grande. Eu e meus irmãos cobrimos os pés e as cabeças, abraçados uns aos outros, com o maior medo do mundo.

 Enquanto isso, na sala, sentada na caixa, minha mãe sente alguma coisa mexendo em suas costas, e clamou com meu avô: 

- Aqui parece ter tantos ratos aqui, que chegam a andar pelas costas da gente! 

    Meu avô só olha para ela e diz: 

- Vamos dormir urgente que é o melhor que a gente vai fazer. 

    No outro dia, na hora de tomar café, meu avô conta que, o que mexia nas costas da minha mãe, era uma mão que descia da parede; por isso, ele achou que era melhor todo mundo ir dormir. 

    Ficamos tão assustados e com tanto medo que, no outro dia, juntamos nossas malas e voltamos para nossa casa, onde não havia assombração.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

A alegria de Viver

 Viver ...

É o melhor!

Morrer, 

guardar mágoa, ter tristezas,

Presta não.

A vida é muito boa

Tem seus momentos ruins

Mas a vitória vem

Quando você confia nela.

A vitória te faz feliz

E faz você fazer alguém feliz

Desde que em seu coração não haja

Maldade.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

A PANDEMIA E A ESCOLA

A Pandemia

Inicia 2020
Tudo é novidade
A sede do saber explode!
Todos estão sedentos
A vontade de descobrir
Um novo mundo
Um novo tempo
Invade cada coração
Interagir com o colega
Era a missão de cada um
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É puro prazer|
É alegria sem limites
Todos queriam
A aula do dia seguinte
Era a alegria do saber
Estampada em cada rosto
Era simplesmente
MARAVILHOSO!
DESLUMBRANTE!
FENOMENAL!
Quanta alegria
Era saber
Que no outro dia
Tinha aula
De repente
Surge a pandemia
A tristeza invade os corações
Com ela
A distanciamento ...
Sem aula presencial!!!

sábado, 9 de janeiro de 2021

A FÉ QUE SUSTENTA A HUMANIDADE

Há doenças que são mais que doenças,

E que levam as vidas fragilizadas;

O mundo está fora de esquadro.

Na tênue moldura da mente,

as coisas não cabem direito,

Pois, o momento pandêmico  nos torna tangíveis,

e administrar a frágil fantasia da vida sadia,

de que se é o que ninguém seria.

Convencer-se a si e aos outros, de

que não se está, (mesmo estando) doente, desse vírus maldito.

 Um pandemônio que assola o mundo vazio,

que agora clama por Deus;

O mundo está fora de esquadro.

as coisas, não cabem direito;

A consciência oscila e treme,

Em torno de tudo há uma aura.

Mas o mundo precisa de um calço, para que possa se sustentar.

Um inimigo invisível aos olhos, provoca uma guerra fria inédita em tempos do 

pretérito.

As propostas de imunização chegam;

Nenhuma é estritamente indispensável,

Nenhuma é realmente lenitiva,

Nenhuma é propriamente confortável.

Apenas uma é definitiva:

A fé que sustenta a humanidade.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

*Ser Negro*


.

Ser negro é ter uma história de alegria por saber que é vitorioso.

Ser negro é ter pele naturalmente bronzeada

Ser negro e ter  prazerosamente a cor do chocolate, e saborear a vida sem ser queimado pelos raios ultra violeta

Ser negro é ter a certeza de que foi revestido com a resistência da naturereza.Ser negro é ter vida abundante e reluzente.

Ser negro é  ter consciência de que é ser humano sem máculas; 

Enfim, ser negro é caminhar contra a ignorância de uma visão geral e menos racial; 

 é ser alegria e imensa vontade de ser homem, velho, ou apenas criança.

Ser negro é poder sorrir, ter vaidade, ter alegria, um futuro, uma esperança

Ser negro é viver um amor, um conceito de ser igual.

Ser negro é ter a certeza que venceu os preconceitos da pobreza de espírito.

Negro e Branco

 Nasci negro;

Cresci negro;

Quando estou ao sol, sou  negro;

Quando estou na sombra sou negro;

Na verdade, não preciso me bronzear porque já sou negro.

Quando me toma o medo, sou suavemente negro;

Quando me desbrava a coragem sou cautelosamente negro

Ser negro é tão bom que é na negra noite que melhor nos descansamos e nos divertimos.

É na negra noite que nosso corpo se recupera da ardência do alvo sol, que não passa a mão na cabeça nem do mais alvo branco ou do mais turvo Negro.

Afinal, o que importa? Ser branco, ou ser negro?

O que importa é ser humano da alma reluzente do amor divino;

Porque é aí que reina o império do amor perfeito.

Novo Normal

 Há doenças que são mais que doenças, e

que levam as vidas fragilizadas.

O mundo está fora de esquadro.

Na tênue moldura da mente, as coisas não cabem direito.

Pois o momento pandêmico  nos torna tangíveis;

e administrar a frágil fantasia da vida sadia é a capacidade 

que ninguém teria.

convencer-se a si e aos outros de

que não se está (mesmo estando) doente, desse vírus maldito, torna-se quase impossível;

 Um pandemônio que assola o mundo vazio, que agora clama por Deus

O mundo está fora de esquadro

as coisas não cabem direito

A consciência oscila e treme

Em torno de tudo há uma aura

Mas o mundo precisa de um calço, para que possa se sustentar 

Um inimigo invisível aos olhos, provoca uma guerra fria, inédita em tempos do pretérito.

As propostas de imunização chega

 Nenhuma é estritamente indispensável.

Nenhuma é realmente lenitiva

Nenhuma é propriamente confortável.

Apenas uma é definitiva:

A fé que sustenta a humanidade.